domingo, setembro 19

Salada de fruta

Entre blogs e histórias, cantigas e CDs, guitarras e à capelas, coscuvilhices e cafés, vamos contando nas entrelinhas os desejos e expondo as feridas, num registo mais sério mas escondido, disfarçado, e que rapidamente é "esquecido". É este o nosso tom, o registo em que andamos. São curtos os tempos e os espaços estranhos, mas são momentos seguros e com valor. Sabemos disso e guardamos cá dentro, são registos que vão crescendo.

Em hora tardia mas antes do tempo, o carro segue rumo de volta a casa, sempre com cantigas e parvoeiras, músicas antigas mas cheias. O carro pára em frente à casa e com despedida breve seguimos caminho, mas fica sempre a sensação que isto é para durar, que é pena não acontecer mais vezes. O tempo é sempre ocupado e a desculpa muito grande, mas é assim que sabemos viver um com o outro, com pouca distância mas grande. Que isto é coisa que já tem história, já é do antigamente, pois há coisas que ficam e são para sempre.

(Eu juro que não estava a tentar fazer com que isto rimasse...não consegui, parece parvo!).

Sem comentários: